As duas vontades são a força de vontade, já muito conhecida, e a boa vontade. Muito importante, a boa vontade proporciona aproveitar as boas oportunidades para realizarmos as ações adequadas nos momentos certos, momentos estes que a vida nos proporciona para evoluir. A boa vontade é importante nos relacionamentos, nas atividades profissionais e filantrópicas.
Quando somos solicitados ou notamos que devemos fazer algo naquela situação, não devemos omitir-nos ou deixar de fazer por falta de força de vontade ou outro motivo. Dispor de parte do seu tempo para ajudar os outros, sem se prejudicar, requer disciplina na organização dos horários para cumprir seus deveres e responsabilidades e ter tempo para descansar, para o lazer e realizar a ação necessária em cada situação
Pequenas ou grandes oportunidades evolucionais que ocorrem no dia a dia não acontecem por acaso, e quando não aproveitadas não acrescentam ao nosso patrimônio e amadurecimento espiritual.
Aproveitar as oportunidades para fazer bem feito seu trabalho e ajudar quem precisa é fonte de satisfação, alegria e sentimento de dever cumprido, sem interesses secundários, ou seja, apenas com o objetivo de fazer bem feito ou ajudar.
Algumas ações ou ajudas fazemos de imediato, outras requerem pensar se temos condições ou não. O importante é não nos comprometermos, darmos a palavra antes de avaliarmos se podemos ou não. Dizer que sim e depois não cumprir não é uma boa decisão. Devemos dizer não podemos fazer quando não é possível e explicar a razão, para que a pessoa não pense que é má vontade. A pessoa que não recebeu a ajuda por motivo justificado deve entender e não ficar magoada e saber que não existe a obrigação da outra pessoa em ajudar, sendo a recusa justificada ou não. Quando a recusa é não justificada, aprendemos que cada um pode dar o que tem e devemos respeitar e compreender a negativa. Falar mal da pessoa por este motivo não é uma boa conduta, ou pior, tendo a pessoa ajudado algumas vezes e, na vez que não pôde, agir desta forma demonstra ingratidão.