Ciência e espiritualidade

Em razão de serem mais evoluídos que a maioria dos encarnados, muitas parcelas da Inteligência Universal, em campo astral, que não mais estão submetidos à lei universal da reencarnação, ajudam de várias formas o progresso da humanidade. Com base em análises feitas ao longo das participações das reuniões públicas e de desdobramentos, pode-se concluir que os objetivos principais desses espíritos no mundo Terra são:

  1. acabar com o conflito bélico entre as nações, ainda recorrentes em função da xenofobia, racismo e imperialismo;
  2. intuições direcionados aos líderes religiosos para favorecer diálogos mútuos que façam diminuir a intolerância, fazendo-os compreender os pontos em comum das religiões, até que os espíritos percebam as contradições dos seus conceitos para, enfim, seguirem caminhos mais prósperos de evolução espiritual;
  3. ajudar no desenvolvimento da ciência para gerar avanços tecnológicos para que facilitem ainda mais o tipo de vida dos encarnados bem como o tempo de permanência das pessoas neste mundo.

Neste artigo nos interessa o terceiro tópico apresentado e, a partir dele, vamos apontar a relação intrínseca entre ciência e espiritualidade, sabendo, obviamente, separar o joio do trigo. No futuro, como sabemos, o Racionalismo Cristão e a Ciência serão uma e mesma coisa, isto é, a ciência desenvolverá pesquisas para comprovar e ajudar o desenvolvimento espiritual dos habitantes do orbe terrestre. Atualmente, se enfatiza muito a importância de aprendermos a controlar a matéria densa. Dito de outra maneira, o corpo humano e sua relação com o meio ambiente.

Em pesquisas recentes, o biólogo Bruce H. Lipton, na sua obra magna chamada A biologia da crença (2005), concluiu o seguinte argumento: as células humanas interagem com o meio ambiente. Ao analisar o comportamento das células, ele concluiu que elas, quando colocados em recipientes diferentes, se modificam, tornando-se mais saudáveis ou enfermas. Com isso, ele generalizou o estudo, do nível celular para o organismo humano de modo geral, apontando que, se o ambiente gera danos ou benefícios a seres microscópicos, então também da espécie homo sapiens, complexa e diversa como é. Tal evidência científica vai ao encontro de pesquisas feitas por Masaru Emoto, que, após separar sementes de arroz e em cada uma vibrar tipos de pensamentos específicos, ora negativos, ora positivos, percebeu que as primeiras definham e morrem e as segundas progridem e vivem.

Tais análises entram em consonância com as experiências diretas, reuniões, e indiretas, livros, que temos quando vivenciamos experiências proporcionadas pela filosofia racionalista cristã. Quando lemos as obras dessa Filosofia, automaticamente entramos em outro campo vibratório, na sintonia dos espíritos mais evoluídos, algo que se repete nas reuniões púbicas e de desdobramentos, só que em nível mais elevado em razão de o campo vibracional atrair maior número de espíritos de elevação espiritual. Nunca repararam que, quando essas reuniões acontecem e após se encerrarem, os nossos corpos ficam mais energizados e, por vezes, mal conseguimos controlar a grande felicidade que temos ao sair de tais recintos (filial ou Casa-Chefe)? Pois é. Essa sensação se deve à fluidificação do ambiente exercida por tais espíritos, que, não mais conseguindo vibrar maus pensamentos, só vibram o seu oposto, o que, quando em contato com os encarnados, reestabelece toda a saúde das células que trabalham constantemente em todas as partes do organismo para o seu bem maior: a preservação da vida.

Além dessa relação, podemos interligar os fundamentos do Racionalismo Cristão com as recentes pesquisas feitas pelas neurociências. Como já mencionei em outra matéria simples que escrevi no mês de maio de 2020 para A Razão, o cérebro humano só funciona em razão da vibração que o espírito exerce sobre a matéria densa, controlando-a a partir da glândula pineal, estando essa localizada na parte central ou medial do crânio e que atua com mais constância durante o sono, evidência que colaborou para que os psiquiatras concluíssem que isso ocorre em função do desdobramento espiritual.

Como sabemos, nas obras literárias e orientações do Astral Superior, constantemente nos ensinam a racionalizar e metodizar as ações, para que menos imprevistos ocorram e cada vez mais nos tornemos conscientes de nossas ações, o que facilitaria significativamente a evolução do espírito, direcionando o livre-arbítrio para a prática do bem em detrimento do mal. Atualmente, pesquisas de alguns cientistas das neurociências estão concluindo que a busca pelo cérebro, em sentido anatômico e fisiológico, para alguns, está sendo substituída pela busca da consciência. Alguns deles, que se debruçaram no estudo das emoções, concluíram que o controle delas colabora para o sucesso, apontando que para isso é fundamental saber conviver e conflitar menos com os semelhantes; reprogramar as emoções, que, sendo controladas por uma estrutura do cérebro chamada amígdala, quase sempre repete atos e hábitos em função da memória emocional guardada considerada mais intensa por ela, mandando mensagens ora positivas, ora negativas para o lobo frontal, em particular, para zonas que controlam as ações conscientes, o que resulta em escolhas certas ou erradas das pessoas no dia-a-dia. Tal pesquisa, por analogia, pode ser comparada com a interpretação espiritual da relação de como as experiências gravadas no corpo fluídico ou subconsciente ainda aprisiona a maioria dos encarnados a fazer os hábitos similares de encarnações passadas, e, quando erradas, retardam mais do que ajudam o progresso espiritual dos encarnados na presente existência.