Correspondente Carolina, 105 anos

Com reunião cívico-espiritualista, o Correspondente Carolina (Maranhão) do Racionalismo Cristão comemorou os 109 anos de fundação do Racionalismo Cristão e os 105 anos de sua fundação, ocorrida em 3 de janeiro de 1914.

Na reunião, a presidente da Casa, Maria Augusta de Medeiros Britto, lembrou que “a vida na Terra é difícil, cheia de imprevistos, perdas, obstáculos que devemos ultrapassar com esforço, utilizando para isso os conhecimentos adquiridos no Racionalismo Cristão. Analisando nossos pensamentos, procurando sempre paz, tranquilidade, equilíbrio, coerência, sensatez e benevolência, estaremos purificando-os, atraindo assim as benesses fluidificadoras do Astral Superior, sabendo, como nos ensinou Fernando Faria, presidente astral da Filial Petrópolis do Racionalismo Cristão, que “a atmosfera fluídica da Terra é muito carregada e a plêiade do Astral Superior encontra grande dificuldade para dela se aproximar”, precisando da permanente elevação dos nossos pensamentos.

Embora com número reduzido de militantes, nossa Casa resplandece em equilíbrio emocional e paz espiritual, pois acreditamos nessa Filosofia especial e única, que nos faz crescer e evoluir espiritualmente.

Como lemos em uma orientação de nossa querida Maria Thomazia, espírito da plêiade do Astral Superior, “nosso espírito é testado inúmeras vezes até que não paire dúvida alguma de que expurgou todas as impurezas da alma, a fim de galgar nível evolutivo mais alto, quando voltar ao seu mundo de estágio”.

Aprendizado. José Ribamar Braga Veloso, secretário do Diretório local do Correspondente, disse na reunião que, por conhecer a filosofia racionalista cristã e seus ensinamentos, aprendeu que no Universo há apenas Força e Matéria e que o homem é aquilo que quer ser, quando é esclarecido pela filosofia da verdade. Aprendeu que o homem, na luta pela vida, possui o livre-arbítrio para arcar com a responsabilidade de seus atos e que sempre saberá pensar e agir para atrair o bem e repelir o mal.

“Leio sempre as obras racionalistas cristãs e senti a transformação. Um conselho racional, dado com convicção e energia, vale por milhares de esmolas materiais. Aprendi também que o homem esclarecido sente-se leve para agir na vida, pois já não carrega a pesada carga de absurdos.

Faço limpeza psíquica todos os dias, pois precisamos tanto do preparo mental como de alimento para o corpo. Aprendi que tudo é fluídico na natureza, que um fluido mau só pode ser destruído por um bom. Para mim, ser racionalista cristão é ter atitude, é ser verdadeiro, por isso considero mais importante e mais séria do que nos possa parecer”, afirmou José Ribamar.

Frequento o Racionalismo Cristão, que é uma verdadeira escola de moral e civismo. Firmei nos princípios racionalistas cristãos, para conhecer os porquês da vida, enfrentar com altivez a dor moral, sendo complacente para com a humanidade, mas sempre respeitando-lhe o livre-arbítrio, pois cada um é o que é e não aquilo que gostaríamos que fosse.

Estamos com espírito de festa, plenos em contentamento, por podermos, nós de Carolina, trazer a nossa manifestação de alegria e confiança, neste momento de grande júbilo para toda a família racionalista cristã.

Valores. A Sra. Lucilene Coelho Milhomens também discursou e destacou: “Aqui estamos mais uma vez celebrando o aniversário do Racionalismo Cristão e o da nossa Casa. Essa energia de celebração e renovação a cada início de ano nos enche de esperança. Na verdade, aprendemos com o Racionalismo Cristão a pensar e refletir sobre o verdadeiro significado da vida. Esta Filosofia tem contribuído na formação das pessoas, destacando valores importantes para o bem comum.

É nos momentos difíceis de crises, medos, perdas, doenças e mortes que ficamos fragilizados e procuramos ajuda espiritual, embora muitas pessoas desperdicem essa oportunidade de evolução espiritual por dificuldade de confiar e ter fé.  As mudanças só ocorrem quando estamos em condições de receber ajuda e desenvolver o autoconhecimento. Quando somos capazes, saímos do nosso egocentrismo e podemos ver o outro com suas necessidades. Aprendemos a amar e respeitar as pessoas. Aceitamos as nossas interdependências e nos tornamos capazes de promover a harmonia e o bem-estar social.”