Desconhecimento da mediunidade deixa o médium cheio de dúvidas

Preciso de ajuda, de orientação. Sinto-me muito estranha. Sinto presenças mas não vejo ninguém.  Quando estou sozinha. Ouço barulhos estranhos, tipo pedras caindo no chão, Sinto que estou sendo constantemente observada. Sinto cheiros estranhos, cheiro de lixo, álcool, e minutos depois um cheiro de rosas, perfume suave e floral. E essas coisas estão ficando cada vez mais frequente e mais intensas.

Estou confusa, cheia de dúvidas e sem entender o que está acontecendo comigo ou o por que estou sentindo tudo isso. Não sei o que fazer.

Resposta: Prezada, pelo seu relato, você está cheia de dúvidas exatamente por desconhecer uma faculdade espiritual que todos temos, com maior ou menor intensidade: a mediunidade. Para conviver bem com mediunidade mais desenvolvida, como é seu caso, você precisa compreendê-la. A filosofia espiritualista Racionalismo Cristão esclarece-nos a respeito desse assunto. Abaixo transcrevemos a explicação que consta do livro Racionalismo Cristão, que, em sua 45ª edição, orienta:

“A mediunidade é uma forma de perceber coisas, fatos ou fenômenos, além do que possibilitam os sentidos humanos.  Ela se manifesta através de múltiplas maneiras, em diferentes graus de percepção, de acordo com a sensibilidade espiritual de cada um, sendo, também, uma faculdade inata em todos os seres humanos, sem exceção, que dispõem, pelo menos, da mediunidade intuitiva, a qual varia, ainda assim, de pessoa para pessoa, de conformidade com o desenvolvimento que vai obtendo nas múltiplas existências.”

“A faculdade mediúnica varia, em suas manifestações, de pessoa para pessoa, de acordo com o seu temperamento, o sentimento que a anima e o seu grau de sensibilidade.”

“Quanto mais desenvolvida tiver a mediunidade, tanto maiores são os perigos a que a pessoa está exposta no seu viver cotidiano. É de máxima importância, por isso, que cada uma se esforce por conhecer o grau de desenvolvimento da sua faculdade mediúnica, a fim de poder orientar-se com acerto no controle dos pensamentos.”

Por isso recomendamos o estudo do livro citado, principalmente os capítulos 5 (Pensamento), 10 (Mediunidade e médiuns) e a síntese dos princípios racionalistas cristãos, ao final do livro.

É necessário estudar também o livro A vida fora da matéria, de preferência a edição mais recente, analisando as suas ilustrações em conformidade com os textos já estudados. E o livro Prática do Racionalismo Cristão (13ª edição) merece atenção nos seus capítulos 3 (Mediunidade e médiuns) e 4 (Práticas racionalistas cristãs realizadas no lar).

Toda essa leitura deve ser seguida de autoanálise, meditação e vontade forte de pôr em prática os ensinamentos oferecidos por esta filosofia espiritualista, para sentir o seu grau de sensibilidade mediúnica e estar pronta para se defender das correntes negativas que prejudicam os seres humanos que não sabem pensar e que não têm disciplina no seu viver.

A prática da limpeza psíquica no lar é indispensável a todo racionalista cristão que deseja esclarecer-se através desses princípios salutares.  E se possível, a frequência às reuniões públicas em uma casa racionalista cristã também é aconselhável.