Engenheiro aponta vantagem financeira da energia fotovoltaica

Um sistema fotovoltaico dura em média 25 anos, e a amortização do investimento, de sete a oito anos. Isto permite acumular considerável valor em reais durante 16 a 18 anos de utilização de energia “de graça”. A informação é do engenheiro e professor Hilton Ferreira Magalhães, assistente do Racionalismo Cristão, que defende a instalação de sistemas de geração fotovoltaica residenciais.

Hilton Ferreira Magalhães destaca que é de senso comum que o mundo vem experimentando uma revolução quanto à busca de fontes primárias de energia, impelido pelas exigências de serem mais amigáveis com o meio ambiente. E explica que, desta forma, as transações comerciais e econômicas entre os países, com destaque os mais desenvolvidos, cada vez mais trazem no seu escopo a obrigatoriedade de serem menos impactantes aos recursos ofertados pela natureza.

No caso do Brasil, privilegiado pela extraordinária matriz com predomínio das fontes alternativas e renováveis, ganham relevância as de origem solar, como a geração fotovoltaica, que cresce no nosso ambiente em torno de duas vezes, em média, nos últimos anos. O segmento residencial apresenta crescimento sustentado na fotovoltaica, pois os consumidores vislumbram uma alternativa para se resguardarem contra a chamada inflação do KWh consumido, que é um dos mais altos do mundo.

O engenheiro explica que o intuito de suas informações é contemplar e orientar esses importantes clientes na instalação própria de energia, principalmente um sistema on-grid, através de uma metodologia muito simples para poderem avaliar quanto à decisão na aquisição e no investimento nesse tipo de empreendimento. Para melhor entendimento das vantagens proporcionadas pela utilização de um sistema de geração fotovoltaica, Hilton Ferreira Magalhães propõe um exemplo utilizando apenas o KWh consumido em uma unidade residencial de porte médio, com característica que abrange percentual bastante relevante do Brasil. 

Possibilidade de ganhos

Localização. residência da região oeste do Município do Rio de Janeiro;

Tipo de cliente. Grupo B – residencial;

Tipo de ligação. Trifásica;

Concessionária que abrange a região.  Light S/A;

Consumo médio mensal (CMM). 320 KWh;

Custo de disponibilidade (CD). É um custo mínimo pago à concessionária para dispor, a qualquer hora, de fornecimento de energia elétrica o consumidor, sendo considerado os seguintes valores por mês: Ligação monofásica 30 KWh; bifásica   50KWh,: e trifásica 100 KwH;

Energia de compensação (EC): É aquela que efetivamente será tomada como base para o dimensionamento do sistema de geração fotovoltaica: EC = CMM – CD = 320 – 100 = 220 KWh por mês;

Energia de compensação diária (ECD). ECD = 220/30 = 7,4KWh/dia;

Irradiação solar diária (Hora solar de pico – HSP) em KWh/m²dia. No caso do Rio de Janeiro é de 5,00 (HSP) com uma boa aproximação;

Potência de pico do gerador fotovoltaico. Wp = ECD/HSP = 7400 Wp/5 = 1480 Wp = 1,5 KWh (arredondando);

Número de módulos. Nm = 1480/500 = 3 (considerando cada módulo de 500 KWp) – Implica em disponibilidade de área livre de aproximadamente de 8 metros quadrados.

Custo para desenvolvimento dos projetos e execução. Considerando que cada 1wp custa $ 3 ( dólares americanos) temos o total de $ 4,500, que em reais a R$ 5,30/dólar é igual a R$ 23.800,00;

Tempo de retorno do investimento (pay pack). Para avaliação de um economia de R$ 2.640,00/Ano, obtemos: 23.800/2.640 = 9 anos. Há que observar que o real está muito desvalorizado e que, digamos, uma relação de R$ 4,60/dólar, o paypack cai para 7,8 anos. Um sistema fotovoltaico dura em média 25 anos.

No site/blog de Hilton Ferreira Magalhães  (maga663965261.wordpress.com) o interessado encontrará artigos, com linguagem simples, sobre geração fotovoltaica.