Interpretação da esquizofrenia sob o olhar da espiritualidade

Agora iremos revisar os ensinamentos da filosofia racionalista cristã, para explicar que as pessoas diagnosticadas como esquizofrênicas pela ciência atualmente, mais fixada nos efeitos do que nas causas, talvez possam ser indivíduos considerados médiuns. No livro Racionalismo Cristão, agora, em sua 45ª edição, em alguns dos seus capítulos, destinados a exemplificar e definir o que sejam mediunidade e desequilíbrio psíquico, também presentes na obra Prática do Racionalismo Cristão, que está na 13° edição, existem explicações simples, racionais e sem muitas delongas que elucidam detalhadamente os descontroles psíquicos.

Segundo a filosofia racionalista cristã, todos os seres humanos são portadores da faculdade mediúnica intuitiva, porém alguns, que são por ela considerados médiuns, possuem, além dessa, a capacidade de se interligar com o mundo espiritual, invisível a olhos nus, mas sendo perceptível no campo extrassensorial por meio de estímulos externos, através das modalidades mediúnicas olfativa, de vidência, auditiva, psicográfica, de incorporação e a mais rara, a de clarividência. São exatamente esses seres humanos, médiuns, que sofrem, não raro, a atração dos espíritos livres da matéria física, que, após fazerem a leitura de seus campos áuricos, aproveitam as suas suprassensibilidades para intuir os incautos a realizarem seus desejos perversos e imorais ou até mesmo perturbá-los de todas as maneiras possíveis para satisfazerem, por indução, seus desejos, dependências ou vícios, denotando nitidamente a falta de esclarecimento espiritual na qual se encontram. Com isso, acarretam nos médiuns, após se harmonizarem completamente com os seus cordões fluídicos, excessiva perda de energia anímica, o que resulta em desânimo, cansaço, enfraquecimento físico e mental, tornando-os ainda mais propensos à obsessão por ser um instrumento propício nesse estado de enfraquecimento espiritual para o astral inferior alastrar seus intentos negativos.

Como foi apresentada na primeira parte dessa matéria, publicada na edição de setembro e denominada Parte I: Esquizofrenia na interpretação da ciência, pessoas com esquizofrenia apresentam sintomas como manias, sentir prazer na ociosidade, gesticular e falar sozinho, ouvir e ver coisas fantásticas, delírios, entre outros. Essas especificidades são consequências diretas do mau uso do livre-arbítrio das pessoas que, ao usá-lo incorretamente, atraem inequivocamente, pela lei de atração, a má assistência espiritual dos espíritos inferiores que estão retidos na atmosfera do planeta Terra.

Por causa disso, ocorre, com frequência, o desequilíbrio psíquico completo de milhares de seres portadores de mediunidade além da intuitiva. Como os sintomas da esquizofrenia, pelo padrão da ciência atual não levar em consideração ou desconsiderar a existência da vida fora da matéria, que nem sempre coincide com a interação da vida espiritual com a material, salvo algumas exceções, mais médiuns passarão por consultórios sendo incompreendidos e sairão insatisfeitos com seus psiquiatras, neurologistas e psicanalistas. 

Pois o meio científico, ainda muito alicerçado em argumentos parciais, guardadas as suas importantes colaborações, mas que em conjunto são demasiadamente limitados para entender o mundo transcendental, lamentavelmente ainda caracterizará muitas pessoas normais como “loucas”. Caso não se considere o que o Racionalismo Cristão expõe como sendo práticas para bem se viver, sendo o ponto inicial desse revigoramento espiritual a prática da salutar disciplina da limpeza psíquica concomitantemente com o controle dos pensamentos, vários seres humanos se tornarão psiquicamente desequilibrados.