Procure desejar o bem para quem lhe quer mal

Sou casada há 20 anos com o meu marido, a pessoa que eu amo, pai dos meus dois filhos. Sempre vivemos felizes. Perdi meu pai muito cedo e meu marido sempre foi o meu companheiro de luta, crescemos e nos desenvolvemos juntos. Ele foi um irmão, um amigo, marido. Sempre caminhamos juntos com muita cumplicidade.

Ele tem um irmão, meu cunhado, que tem sido um perturbador no seio familiar. É uma pessoa que só se preocupa com bens materiais, perturbou os pais deles durante toda a vida e agora o foco dele tem sido o meu marido e eu. Tem revelado atitudes de muito ódio e inveja do irmão, dizendo-lhe que vai destruir a vida dele e da família. Não esconde o ódio que sente pelo meu marido e fica transmitindo para toda a gente que o rodeia, inclusive com relatos de situações que aconteceram quando eram crianças e que ele não consegue superar.

Ultimamente o foco dele tem sido eu, tentando prejudicar minha imagem como pessoa e até minha integridade como mulher.

Sou uma pessoa lutadora, amo a minha família, nunca traí o meu marido, tenho a minha profissão e sempre estive ao lado da minha família. Senti ferida a minha integridade como mãe, mulher e esposa.

Ele é um individuo maldoso, com muito ódio, agarrado à matéria, invejoso, e vazio espiritualmente.

Queria levá- lo ao tribunal por calúnia e difamação, mas o advogado achou que não valia a pena, seria somente expor a minha vida.

Muitas pessoas da família, em vez de o aconselharem a mudar sua postura ficam a alimentar essas situações para se divertirem.

Sinto que nem os pais dele conseguiram impor-lhe limites e o próprio irmão, meu marido, muitas vezes fica numa situação fragilizada sem agir, porque ele sempre usa atitude agressiva para intimidar as pessoas. Ele disse ao meu marido que está a pagar pelas coisas que tem feito e ainda tem muito mais a pagar.

O pai deles faleceu e no mesmo dia ele apoderou-se dos carros da família, inclusive a viatura que o meu marido usava e eu fiquei sem carro para levar as crianças à escola. E o fez de forma consciente para tentar atingir a família. Gostaria de sua orientação porque a situação não é nada fácil.

Resposta: Prezada, nossos sentimentos pelo falecimento do seu sogro. É lamentável e preocupante quando se tem na família uma pessoa com sentimentos tão negativos. Na medida do possível, é recomendável manter distância do seu cunhado, mas agindo com calma, paciência, equilíbrio e consciência do precário estado psíquico em que ele se encontra. Não fixe o pensamento nas ameaças dele, vibre seus pensamentos de forma otimista, querendo o bem para seu marido, filhos, demais entes queridos, inclusive o seu cunhado. Pois o bem sempre anula o mal, mesmo que não percebamos.

Pratique diariamente a limpeza psíquica no lar, às 7 horas da manhã e às 8 horas da noite, ou em horários próximos, cumpra a disciplina racionalista cristã inserida nas obras editadas pela Sede Mundial e lute pelo bem-estar, pela paz e harmonia no seio familiar.

Não aceite provocações nem se envolva em discussões, que somente trazem má assistência astral. Use a razão, o bom senso, a inteligência e a perspicácia para resolver os delicados problemas que afligem sua família neste momento. Com coragem, determinação e vontade forte, você e seu marido vão superar tudo isso e seguir em frente, orgulhosos por terem uma família feliz.