Regras básicas para bem viver

Regras básicas para bem viver
Estamos vivendo tempos em que parte da humanidade tem se comportado abaixo dos comportamentos dos animais. Não para para pensar qual a maneira correta de viver ou, apesar de saber, não quer. Desperdiçam suas vidas e as de seus irmãos em essência, entregando-se aos maus hábitos ou querendo o que não conseguiram com esforços próprios e fazendo tudo e a qualquer preço para ter o que não lhes pertence.
Se a pessoa aplicar em sua vida poucos ensinamentos, poderá alcançar o que é possível, dentro de suas possibilidades e competência, sem prejudicar ninguém. Ao aplicar “fazer o bem sem olhar a quem”, quando não puder ajudar, não atrapalhar ou fazer o mal; trabalhar honestamente para seu aperfeiçoamento, sustento próprio e de sua família, satisfação e benefício próprio e de seus semelhantes; contribuir com a sociedade em que está inserida, com seu trabalho e filantropia; ser grato a seus familiares, amigos e a todos que contribuem para o funcionamento adequado da sociedade onde vive; identificar as sensações, más tendências, sentimentos e pensamentos que levam aos maus atos e deletá-los de sua personalidade. Se todos praticassem, pelo menos, esses princípios básicos para bem viver o mundo seria outro.
Ao estudar Luiz de Mattos todos esses anos, além de aprendermos a analisar os nossos pensamentos, sentimentos e ações, e reprogramar, modificar o que possa estar inadequado, aprendemos o quanto é importante analisar as sensações que possam passar em nossas mentes, provenientes do nosso próprio interior, do meio ambiente, das mídias, dos comportamentos das outras pessoas e de outras influências. Lembrar sempre que somos seres racionais e as sensações e emoções devem, também, passar pelo crivo da razão e do raciocínio, o que nos diferencia dos animais irracionais.
Se a pessoa não consegue vencer um mau hábito, qualquer que seja ele, ao tomar consciência de que ele lhe é prejudicial, deve utilizar todos os seus atributos, começando pela força de vontade, para não mais querer sentir a sensação que aquele mau hábito proporciona, seja ele o tabagismo, etilismo, drogas, depravação sexual, mal querença, maledicência, sentimentos inferiores de ódio, vingança, ciúme doentio, inveja etc.
Ao tomar consciência de que todos estes e muitos outros maus hábitos podem destruir a si próprio, confiando em si mesma e nas forças positivas do Universo, ao determinar-se a erradicar de forma definitiva o mau hábito, conseguirá vencer a si próprio.
Conceitos como o “corpo pede” e não consigo resistir ou o mau hábito e a sensação que ele proporciona é maior que a força de vontade da pessoa não farão mais parte das ponderações na hora de agir corretamente e não ter recaídas e repetir as ações que já sabe serem prejudiciais para sua evolução.
Jorge A. Fares
Presidente da Filial Santos